Fetiches, pancas e afins (com religião à mistura??!!!)

Fetiches, pancas e afins
(com religião à mistura??!!!)

Acredite-se ou não, aproxima-se um dia que tem o condão de juntar fetiches com religião! e Santa Inês a abençoar. Não fossemos um país católico ou de maioria católica, pronto, temos santo para todos os dias, para além de “Dia de” e é por isso que a pobre Santa Inês se viu a acobertar as pancas e os fetiches naquele que também é o Dia da Religião – já agora, dia 21 de janeiro! Estranha coincidência, uma vez que o Dia Internacional do Fetiche se observa na terceira sexta-feira do ano, com o objetivo de divulgar e apoiar a comunidade fetiche, assim como encorajar as pessoas a serem mais abertas sobre a sua sexualidade, que a dita cuja terceira sexta-feira do ano venha a coincidir com o dia dedicado à santa padroeira dos jardineiros, dos noivos, das moças, das vítimas de violação e das virgens!!!! Ou talvez não. A religião é o culto prestado a uma divindade, manifestando-se como uma crença pessoal, pautada pela fé. Proveniente do latim, a expressão significa a restauração da relação entre o homem e o universo sagrado. O universo sagrado pode ser muito vasto, e a fé podemo-la ter em nós próprios. A restauração da relação entre o homem e o universo sagrado pode apenas significar a restauração do homem consigo próprio, com o SEU universo (interior) sagrado – e atenção que será homem com H grande, ou seja, no sentido mais amplo da palavra. Sendo o fetichismo também uma religião, temos aqui pano para mangas! Uma exploração do nosso interior, uma partida à descoberta de algo novo, sendo criando novas fantasias ou procurando coisas novas, sendo passando para a realização. A diferença entre fantasia e fetiche é que a fantasia não enfeitiça, e o fetiche sim. O fetiche é uma fixação num objeto ou num ato que é necessário para a excitação e gratificação sexual. Sendo raros os casos de Distúrbio Fetichista (momento em que o fetiche começa a perturbar e a interferir com uma vivência normal do dia-a-dia do próprio ou de terceiros), temos aqui margem para explorar objetos ou situações, dos famosos saltos agulha aos lenços de seda (ou gravatas!), seja o toque ou a função (o que se faz com a coisa ), o famoso cinto de ligas ou apenas um brinquedo novo para experimentar. Não vale é repetir até à exaustão! Há tanto por onde explorar! E, atenção! Também é perfeitamente aceitável que cada um se sinta feliz com o que tem e não se sinta obrigado a procurar por algo mais! Baunilha também é um sabor à disposição!!! O que interessa é que todos os intervenientes estejam felizes e principalmente de mente aberta e conscientes da sua intimidade, que dela falem abertamente e se encontre forma de todos se sentirem confortáveis e de preferência, realizados! Por isso, com Santa Inês a apadrinhar (para não haver desentendidos e pré conceitos e abusos de uns sobre terceiros), restaurando a relação com o nosso universo (íntimo) sagrado, vamos descobrir coisas novas, sejam fantasias ou fetiches! Toca a explorar!  Be your Self – Be your Best – Enjoy your Life!