Em modo tutorial II


Na semana passada resolvi virar moderna e partilhar “alguns conselhos de beleza”, mas a coisa já ia longa e ficou a promessa de que hoje haveria mais. Como sou mocinha de cumprir promessas e hoje começou o inverno, partilho primeiro o truque que me deixa mais quentinha (porque tenho de usar o secador)!  Assim, aqui fica o truque do cabelo (mais no campo da poupança de tempo, nas tais ocasiões em que não há outro remédio senão o tal do chuveiro rápido). Começo por dizer que o dito cujo esteve, durante anos e por imperativos temporais (devido ao pouco tempo para cuidar dele por causa dos miúdos e do muito trabalho que trazia sempre para casa), curto ou muito curto – aqui era fácil: champô 2 em 1, ou mesmo que em separado, seria uma lavagem rápida, depois bem embrulhado numa toalha durante todos os procedimentos gerais (corpo e cara – já lá vamos) e durante o jantar se ainda o fosse fazer e no fim apenas o despenteava com os dedos e um produto hidratante para secar ao ar: nem tempo nem paciência!!! Com o Covid-19 e o confinamento deixei de ir à cabeleireira (coisa que como boa forreta, perdão poupada, que sempre fui, acontecia apenas 1 vez por mês e em 45 min se lavava-pintava-cortava-pintava unhas com verniz-gel) e aí ainda pintei o cabelo em casa por duas vezes (com 6 meses de intervalo) mas NUNCA MAIS o cortei. Primeiro por causa do confinamento, depois para poupar (a vida está cara, cara pra xuxu), e depois, por causa da minha curiosidade científica, resolvi ver onde é que a coisa ia dar e depois ainda, pelo mesmo motivo, acho um piadão aos meus cabelos brancos, à sua textura diferente dos demais, aos diferentes tons com que nascem os meus novos cabelos (sem ser os brancos, claro). A verdade é que nunca tive o cabelo tão comprido, nem quando era adolescente, mas isso obriga-me a cuidados que já não tinha desde essa altura… Cortar cortar, em três anos, cortei duas vezes, a mim própria, ambas neste ano civil e apenas mesmo mesmo só as pontinhas, porque começaram a ficar mais secas. Então, a aqui vossa amiga obcecada por eficiência e poupança de tempo, leu algures que o champô só se deve aplicar nas raízes do cabelo e o amaciador ou máscara só no comprimento e pontas e vai daí que, em prol da tal eficiência, começou a molhar o cabelo e depois aplicar o champô nas tais raízes massajando sem arranhar o couro cabeludo E enquanto o champô atua, coloca o amaciador ou a máscara no comprimento e pontas! Aqui, o ritual é o mesmo do do banhinho: o comprimento e as pontas são penteados e massajados com os dedos até à exaustão durante quase todo o período de atuação da máscara e o restante tempo serve para “arrancar” as primeiras camadas da pele com os famosos esfreganços! Ora, após tal profunda esfoliação, toca a passar a aguinha pelas melenas, terminando com água fria como já sabem (cruzes, só no comprimento e pontas, gente) e lá vai o cabelo ser bem escorrido e enrolado num bom turco. Agora: os timmings para a secagem da trunfa toda, 1º foi o que levou a que o cortasse da primeira vez (15 minutos de secador em riste, de cabeça para baixo, só mesmo para adolescentes!!!), 2º implicam uma logística especial para evitar os tais cheiros de comida ou os jeitos da almofada por me deitar com o cabelo ainda quente do secador. Ora, como já tenho muito menos cabelo (sim, sim, são os aninhos…) já só demoro 7 a 10 minutos (depende do tempo que ficou enrolado na toalha e se me dá na real gana de juntar algum produto para dar volume e proteger na secagem, o que acrescenta logo alguns minutos), mas a questão da almofada implica jantar cedo ou ficar sentada muito direitinha a ver uma série até ter a certeza de que o cabelo arrefeceu! Aí beleza a quanto obrigas! Passando à fronha, cujo tratamento acontece ou ainda com a toalha enrolada na cabeça se ainda for jantar ou apenas após secar o cabelo para que este não se cole constantemente à cara, passa apenas pela aplicação de um hidratante simples (que esqueço de colocar de manhã a maioria das vezes) muito na linha daquilo que usou a minha avó durante décadas: creme para o rabinho do bébé que também vinha dos Estados Unidos da América através de um familiar, num boião enorme, algo que não se via por cá. E digo-vos que resultava porque a sra minha avó tem uma pele lisinha e altamente gabada! Aos 25 anos lá cheguei a pensar se deveria começar preventivamente com os anti-rugas, mas a forretice e a preguiça e também uma maravilhosa característica minha, acabaram a levar a melhor. É que não sou apenas uma “teenager inconciente” de alma: a minha pele exigiu, até à altura em que virei pré-menopáusica, que a tratassem como tal e por isso durante décadas usei hidratante de pele para adolescentes!!!!! Depois, apesar de já ter vendido maquilhagem (sim, já fiz de tudo na vida, vocês nem imaginam!), sou também poupadinha em tempo e dinheiro e o meu “ritual” de embelezamento (como quem diz aplicar argamassa para tapar as olheiras, ou na linha da minha mãe “pôr o pó de saúde”) passa apenas por um simples creme com cor e proteção UV (hidrata e serve de base, pelo que já não ponho o hidratante de manhã quando tenho que ir à rua), depois faço um risco fino com eyeliner e aplico umas 10 vezes o imprescindível rímel – se me virem sair de casa sem ele FUJAM: não é bonito de ver e a disposição também não será muito melhor! Já cheguei a usar sombra de olhos, a condizer com a roupinha, e muito raramente batom, mas hoje em dia, MENOS É MAIS!  Sou uma rapariga low-maintenance! Já para tirar toda esta decoração?, pintura?, argamassa???? da cara, uso preguiçosamente (ou para poupar tempo) toalhitas desmaquilhantes. Pesa na consciência a questão ambiental mas juro-vos que cada uma dá para usar duas vezes (uma de cada lado) e ainda as uso para outros fins menos “partilháveis”… Melhor que isto só a @catarinapoupadinha que vos dá dicas a sério para poupança de tempo e dinheiro em vossas casas e que deve ter os cabelos em pé com algumas das minhas sugestões malucas! Podem sempre comentar com os vossos métodos pessoais infalíveis, tanto aqui como nas redes sociais, para não me sentir sozinha nestas minhas peculiaridades! Mas de resto, sempre sempre Be your self – Be your best – Enjoy your life

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