Tagarelices, tagarelagens e o “Post about posting” II

Tagarelices, tagarelagens e o “Post about posting” II


Por norma escrevo o que a alma comanda, o que me sai sobre o tema do dia, o louco devaneio da altura, o choradinho sobre o achaque do momento. Depois escolho a imagem que melhor se enquadra. Desta vez foi ao contrário. Vi a imagem e soube que era a tal! Já a tenho na minha compilação há muito tempo mas ainda não tinha sido o momento de sair. Com cores que me atraem, um momento de rara beleza, um momento de calma, paz interior, a natureza a fluir da sua frescura, através da mão para o papel… sinto que sou eu, naquela imagem, sentada sempre torta, numa elegante deselegância, em cima da perna esquerda, a mexer no cabelo (que em tempos também foi loiro) e a pôr a alma no papel! Respirar fundo e deixar fluir, mágoas ou ideias enchendo o papel, limpando, aclarando, perfumando a mente, relaxando o corpo. De momento não escrevo em papel, uso o telemóvel ou o computador, talvez por preguiça de ter de passar a limpo para poder partilhar no blogue, talvez pela facilidade de poder transpor a alma em qualquer lugar ou posição, mas muitos foram os anos em andava sempre comigo um caderninho ou bloco para anotar o devaneio do momento, a ideia ou frase, o poema que se não escrito continuaria livre levado pelo vento. Sempre achei que músicas ou poemas, som ou palavras, já existem todas na natureza, no universo, circulam à nossa volta como brisas, esperando apenas por aquele ou aquela que sintonizando na mesma frequência seja capaz de os canalizar para uma existência no mundo real, “traduzidos”, “transpostos”, para uma linguagem, uma existência, acessível a todos. Assim explico que haja músicas ou poemas parecidos, por vezes parecem cópias uns dos outros, como que roubados à nossa pessoa, porque não lhes demos existência em papel quando os sintonizamos e que outro ao passar estando na mesma frequência lhes deu essa possibilidade de vida. Sendo um site de vendas, aquele que aloja este blogue, mesmo sendo um que pretende a nossa emancipação de nós próprios e das nossas prisões, com certeza tornam-se estranhos estes devaneios poéticos – por isso é que para prevenir lhe foi dado o nome de Tagarelices. Agora, se serve de desculpa para falar pelos cotovelos de tudo e mais alguma coisa menos dos produtos que vendo, bem, já fica à vossa consideração!!! No entanto, sendo tudo uma questão de perspetiva, se me é dada a possibilidade de escrever o que bem me apetece, aproveitando a natureza e o sol, posso adiantar que o mesmo também podem fazer, procurando desde equipamentos de exterior a almofadas de cadeiras de escritório e tudo o mais, no site que acolhe estas tagaralagens. Criem o vosso espaço zen, canalizem o universo, para também depois criarem! Be your Self – Be your Best – Enjoy your Life!

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