Entre o Tau e o Orgulho Gay e também porque é que as Libelinhas são a nossa inspiração

Hoje é o Dia do Tau (e também do Orgulho Gay), um dia matematicamente perfeito pois 28 e 6 são números perfeitos, uma celebração da constante 2π representado pela letra grega τ (tau), mas também um dia carregado de simbolismo, uma vez que a letra τ (tau), a décima nona letra do alfabeto grego e também correspondente ao T do alfabeto latino, simboliza muito de espiritual.

Na Idade Média o Tau significava perfeição, meta, finalidade última, santo propósito, vitória, o ponto de equilíbrio entre forças contrárias. A sua linha vertical significa o superior, o espiritual, o absoluto, o celeste. A sua linha horizontal lembra a expansão da terra, o material, a carne. 

Tal como as nossas libelinhas – insetos muito especiais e elegantes, considerados mágicos graças às suas asas que mudam de cor, à sua forma esbelta e à velocidade com que são capazes de voar e fugir dos seus predadores – em torno das quais giram muitos significados simbólicos.

A libélula é o símbolo da transformação e das mudanças diárias, da introspeção que ensina a ir além das aparências para encontrar a nossa identidade, representa a transição da infância para a idade adulta, a superação das ilusões, a aquisição da consciência e do equilíbrio.

É vista como um símbolo da liberdade, da paz e da busca da verdade; simboliza sorte, harmonia e prosperidade; transformação, vitória e força; equilíbrio e criatividade; um símbolo de força e coragem!

Acredita-se que usar um pingente de libélula significa que está em curso uma mudança na nossa vida ou que estamos à procura do nosso próprio equilíbrio e controle mental.

Já quem é do Norte (de Portugal) sabe bem que não é nada bom andar com o Tau (Tás c’o tau = maldisposto / estar chateado / aborrecido), talvez ao contrário de como estaríamos se o tivéssemos interiorizado e não a andar com ele na mão!

Quem me conhece sabe que não discuto política ou religião. Fico-me pelo campo da filosofia e principalmente pelo da introspeção. Mas mais do que tudo encontro força em amarmos o que somos, compreender e amar as nossas diferenças, as nossas particularidades, as nossas idiossincrasias, independentemente do que o que os outros possam dizer – mais fácil dizer do que fazer; por vezes nem mesmo isso – mas se não nos aceitarmos a nós próprios, não encontrarmos forças nas nossas ferramentas e capacidades, mesmo que, ou especialmente, se forem diferentes das dos outros, onde vamos encaixar? se nem sabemos quem somos?, como podemos contribuir para o planeta se não reconhecemos do que somos capazes?, se não temos, intrinsecamente, orgulho em nós próprios?

Hoje é dia de ter orgulho. Não só da nossa sexualidade, mas de tudo o que somos, com qualidades e defeitos e de preferência com muito, muito para dar aos outros!

Mas se não temos para dar, deixemos os outros estar, sem julgamentos, sem recriminações.

Olhemos para dentro de nós e procuremos o que nos dá força, podendo usar ou não um símbolo exterior que nos relembre e reforce a coragem que temos, a vontade e a força de nos renovarmos, de encontrarmos um equilíbrio em que não fiquemos para trás e saíamos mais fortalecidos, seja um τ seja uma libelinha sejam as cores de uma bandeira.

Be your self – Be your best – Enjoy your life.

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