Viajar tem sido sempre um filme, mas nem nos passa pela cabeça não levar os bichinhos connosco.
Sempre! Onde vamos, eles vão!!!
Bafejados pela sorte com crianças andadeiras e que não enjoam, calhou na rifa que, mal fizemos upgrade ao tamanho das companheiras caninas, estas tenham saído “sensíveis de estômago”!
Nunca nos tinha passado tal pela cabeça, habituados a levar a trupe toda para todo o lado, desde a pequenina Becky, à Katy e respetiva descendência e consorte (que terá direito a um episódio desta saga mais à frente 😉), e de repente vemo-nos a braços com a necessidade de colocar uma manta para proteger os assentos do carro e levar para todo o lado resmas de toalhinhas higiénicas, para além do habitual recipiente para água, porque a cadela (Gigi) e depois cadelas (Gigi E Delfina) vomitavam nas viagens!!!!
Todo um ritual era preciso, desde o não dar de comer ou beber 2h antes das viagens ao tradicional comprimido pró enjoo, mais o acomodar muito bem os bichinhos, NÃO ABRIR AS JANELAS para elas não se tentarem a mexer e guiar devagarinho, especialmente nas curvas…🤦♀️
Lá íamos nós, cheios de boa vontade, a cumprir todas as regras, a não dizer nada para não agoirar e a parar devagarinho e abrir rapidamente a porta do carro ao chegar… pra ver se vomitavam cá fora!!!
Anos passaram (de viagens em que se tinha de parar pelo caminho para limpar tudo) e os enjoos acabaram por passar e o ritual passou a ser levar a insulina devidamente refrigerada numa bolsa térmica com uma placa refrigeradora, um balde de fecho hermético com ração especial suficiente para toda a estadia, para além dos snacks especiais, para salvaguardar as necessidades da nossa diabéticazinha!
Diabéticazinha que também é muito friorenta e fora no verão exige que se leve também a caminha e ainda a camisola! E para o tempo da chuva ainda temos de levar o impermeável!!
Crescem os filhos, ficámos com os cães!!!
Para evitar repetição de episódios tristes que mais tristes poderiam ter sido (sim sim, aqui vai entrar a história do Jack consorte) e apesar de ser precisa alguma imaginação para enfiar 4 criaturas no banco de trás em apenas 3 suportes para cinto, as criaturas caninas usam sempre o respetivo peitoral e adaptador para suporte de cinto.
Porque não queremos que se repita a situação em que o Jack (caniche consorte da pequenina Katy e pai dos não tão pequeninos Bart, Jackie, Blackie e Maggie), embora habituado a ir deitado sossegadinho no banco de trás, resolve saltar por entre os bancos e catrapáz-puns-pins lá se dá um toque no carro da frente!!!
Valham-nos os gatos que só precisam da transportadora e só querem ficar quietinhos no lugar!
Como já vos contei tenho receio de as levar para a casa com quintal onde passamos férias pelo que nos últimos anos as gatas ficam em casa aos cuidados da Vovó, mas a nossa Mel ainda chegou a fazer de controlador de velocidade em algumas das nossas viagens!
Controlador de velocidade????? Sim, bastava passar 1 pouquinho dos 120 km/h já ela começava a miar altíssimo. 🙀 Por isso, agora, usamos o limitador de velocidade do carro e deixamos as bichanas em casa. E o coração também. NÃO HÁ DESCANSO.
E por hoje chega de viagens! Conta-nos aí abaixo como são as tuas!
Be your self – Be your best – Enjoy your life!
